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Negociação entre Israel e Jihad Islâmica avança em Gaza; número de mortos chega a 31

Negociações por um cessar-fogo temporário entre Israel e o grupo radical Jihad Islâmica avançaram neste domingo (7), terceiro dia de ataques aéreos à Faixa de Gaza, com mediação do Egito. O acordo teria início às 20h (14h em Brasília).

Fontes diplomáticas de Cairo mencionadas pelas agências AFP e Reuters, assim como por jornais locais, afirmaram que Israel já aceitou a proposta —não houve, porém, confirmação oficial. A Jihad, por sua vez, disse que há tratativas sobre o assunto em andamento.

O cessar-fogo interromperia a série de ataques que, até aqui, deixou ao menos 31 palestinos mortos, sendo ao menos um terço deles civis, segundo autoridades de Gaza. Dois membros da Jihad também foram mortos e, neste domingo, o Hamas afirmou que um de seus integrantes, Muhammad Afana, morreu.

Os bombardeios foram iniciados por Israel na sexta-feira (5) em resposta ao que o governo do premiê Yair Lapid descreveu como ameaças terroristas a militares e civis por parte da Jihad. Dias antes, um líder do grupo havia sido preso, o que escalou a tensão em Gaza.

O grupo radical prometeu revidar, e, neste domingo, alarmes soaram em Jerusalém pela primeira vez desde a última escalada no conflito local, em maio de 2021, quando 11 dias de ataques deixaram dezenas de palestinos mortos. Não houve, porém, registro de vítimas.

Os últimos dados atualizados das Forças de Defesa de Israel apontam que mais de 780 foguetes e morteiros foram lançados contra Israel pela Jihad desde sexta. O sistema israelense Iron Dome, porém, teria sido capaz de interceptar todos os projéteis disparados em direção a áreas povoadas.

 

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