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Após otimismo com a SAF e mais um reforço a caminho, Vasco liga o alerta na luta pelo acesso

O Vasco enfrentou a Ponte Preta, na última terça-feira, com um cenário bastante adverso: eram desfalques importantes, clima bélico na arquibancada, jogo amarrado e um time bem treinado pela frente. Perdeu fora de casa. Mas os sinais dados no jogo e o futuro mais próximo é que preocupam. Apesar do justo otimismo pós-venda da SAF para a 777 Partners.

E preocupam porque, a despeito dos investimentos previstos e garantidos pela operação autorizada no último domingo, o elenco do Cruz-Maltino até o final desta temporada será basicamente o atual. A janela de transferências fecha em cinco dias, e é extremamente improvável que algum jogador além do atacante Gustavo Maia, já encaminhado, chegue a São Januário.

Porque o cenário financeiro melhorou, mas a Sociedade Anônima do Futebol (SAF) ainda não está burocraticamente constituída – e nem estará a tempo. E a Série B tem suas características de jogo conhecidas. E o mercado também mostra dificuldades ao Vasco que independem da iminência de um novo panorama financeiro.

Por isso mesmo, a semana passada foi tão agitada. Chegaram – e já estrearam – Matheus Ribeiro, Bruno Tubarão e Fábio Gomes. Paulo Victor também foi contratado e as lacunas do elenco foram sendo preenchidas. O problema é que a equipe saiu dos trilhos no período em que Maurício Souza esteve no comando técnico. E até agora não se reencontrou.

São apenas três vitórias nos últimos dez jogos. A Ponte foi o segundo time, em menos de um mês, que fez três gols numa defesa que, não faz muito tempo, era quase inviolável. Até gol de bola parada levou. E ainda tem a falta de sorte. Lembre que, no terceiro gol, após Alex Teixeira perder a bola, o chute do defensor da Macaca bate em Marlon Gomes, o que facilita o contra-ataque.

Seja sorte, seja competência. Os reforços vão se entrosar com o grupo atual, e serão eles que vão precisar fazer o rendimento do Vasco voltar a crescer. Sob pena de a gordura para o quinto colocado – atualmente em seis pontos – secar, e o ano que vem, com 777 e tudo, ser novamente na Série B.

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