Aurora boreal: tempestade solar atinge campo magnético da Terra com ventos de 600 km/s e gera fenômeno
O campo magnético da Terra foi atingido por uma corrente de vento solar que alcançou velocidades a mais de 600 km/s. As tempestades solares são regulares e quando chegam ao nosso planeta causam auroras boreais, mas neste domingo os astrônomos não esperavam o acontecimento em meio a chuva de meteoros.
O fenômeno, que não é alarmante, foi captado por fotógrafos pelo hemisfério Norte. No domingo, o Deep Space Climate Observatory da NASA (DSCOVR) chegou a detectar leves fluxos de vento solar que aumentaram significativamente ao longo do dia de forma inesperada. Segundo o site Space Weather, o acontecimento pegou os especialistas de surpresa.
Por todo o hemisfério Norte foram registadas imagens, desde o Canadá até o sul dos EUA, na Pensilvânia. O fenômeno não é raro, mas é bonito a olho nu e causa curiosidade.
O fotógrafo Ruslan Merzlyakov, em seu perfil no Instagram, relatou que já estava preparado para dormir quando a tempestade começou. Ele correu para a praia de Nykobing Mors, na Dinamarca, para registrar as primeiras auroras na Dinamarca em cinco anos.
Os ventos solares acontecem quando um fluxo de partículas e plasma não são retidas pela gravidade do Sol e irrompem em direção à Terra. Os cientistas acreditam que as emissões venham de “grandes manchas brilhantes no Sol conhecidas como buracos coronais”.
As previsões sobre o clima espacial são feitas por monitorizações, capazes de antecipar quando as tempestades ou erupções solares (também conhecidas como ejeções de massa coronal ou CME), estão vindo na nossa direção e qual a sua potência.
Uma tempestade geomagnética acontece quando os ventos solares penetram no ambiente espacial ao redor da Terra. Os eventos causados por erupções na superfície do Sol e possibilitam que partículas sejam projetadas até o planeta causando tempestade magnética, responsáveis pelas auroras boreais. Dependendo da intensidade, também podem interromper as telecomunicações.