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Pesquisa Genial/Quaest: Bolsonaro é rejeitado por 56%; e Lula, 43%

A rejeição ao presidente Jair Bolsonaro (PL) e ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) se manteve estável na pesquisa Genial/Quaest divulgada nesta quarta-feira. No caso de Jair Bolsonaro (PL), a rejeição eleitoral oscilou de 55% para 56% em relação ao último levantamento, de 17 de agosto. Continua sendo a maior entre os candidatos. Já o candidato petista variou de 44% para 43%.

O pedestista Ciro Gomes (PDT) conseguiu melhorar seus números: passou de 52% para 48% no período, registrando uma tendência de queda e o menor percentual de rejeição desde setembro do ano passado. Ciro tem se colocado como uma alternativa à polarização entre Lula e Bolsonaro — no primeiro debate presidencial, do último domingo, ele não poupou críticas aos dois adversários.

A avaliação negativa do governo Bolsonaro oscilou um ponto percentual — de 41% foi para 40%. Apesar de a mudança ser pouco expressiva, e dentro da margem de erro, ela confirma uma tendência de melhora na imagem da atual gestão que vem ocorrendo desde o mês passado.

Em julho, 47% avaliavam o governo Bolsonaro ruim, número que passou para 43% em três de agosto, depois 41% no dia 17 e, agora, 40%. Numericamente, é o menor patamar da série histórica, que começou em julho de 2021.

A mudança mais considerável ocorreu no Nordeste, região em que Lula tem seu melhor desempenho e onde o atual presidente chegou a ser rejeitado por 58% da população. Hoje, ele tem 45%.

Ao mesmo tempo em que reduziu as avaliações negativas, Bolsonaro registrou 30% de pessoas que avaliam como positiva sua gestão à frente do Executivo. Em relação ao último levantamento, esse percentual oscilou um ponto para mais, mas numericamente é também o melhor resultado de Bolsonaro em um ano.

Percepções sobre a economia

Os números da pesquisa Genial/Quaest mostram que as investidas do governo, como o incremento do Auxílio Brasil, têm ajudado a melhorar a imagem do presidente. No entanto, uma parcela significativa da população (63%) acredita que as medidas econômicas são, principalmente, para “ajudar” na reeleição do candidato do PL. Esse discurso é reforçado pelo líder das pesquisas, Lula, que já aconselhou eleitores a pegar dinheiro do auxílio e “dar banana” para Bolsonaro.

Outro dado que melhorou foi a percepção de que a economia é o principal problema do Brasil. Em março deste ano, a questão econômica era citada por 51% dos brasileiros, agora é lembrada por 37%, três pontos percentuais a menos do que no dia 17. Por outro lado, mais da metade (52%) dos brasileiros considera que a economia do Brasil piorou no último ano.

Foram feitas entrevistas presenciais feitas de 25 a 28 de agosto com 2.000 eleitores. A margem de erro é estimada em dois pontos percentuais para mais ou menos, para um intervalo de confiança de 95%. O estudo foi registrado no TSE com o número BR-00585/2022.

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