Ipec: 41% dos brasileiros avaliam governo Lula como ótimo ou bom
Pesquisa Ipec divulgada neste domingo (19) pelo jornal O Globo aponta que 41% dos brasileiros classificam a administração de Lula como boa ou ótima. Para 24%, ela é ruim ou péssima. Já 30% consideram o início do governo regular.
A pesquisa foi realizada entre os dias 2 e 6 de março de 2023, com 2 mil pessoas de 128 municípios brasileiros. A margem de erro é de dois pontos percentuais para mais ou para menos. O nível de confiança é de 95%.
Veja com os brasileiros avaliam o governo Lula, segundo a pesquisa Ipec:
- Ótimo/bom: 41%
- Regular: 30%
- Ruim/péssimo: 24%
Parte das pessoas que compõem o grupo que classifica a administração de Lula como “regular” declara ter votado em Bolsonaro no segundo turno de 2022.
Entre quem diz ter apoiado o ex-presidente, 36% avaliam agora a gestão do petista como regular. Já 54% a reprovam.
Entre os que falam que votaram em Lula nas últimas eleições, 77% avaliam o governo como bom ou ótimo, e 22% o classificam como regular.
Aprovação por região e religião
Segundo a pesquisa, o Nordeste é a região em que o Lula tem o seu maior percentual de aprovação: 53% de ótimo ou bom.
A maior rejeição está no Centro-Oeste e no Norte: 31% reprovam a atual administração.
No Sudeste, a região mais populosa do país, 36% aprovam e 26% reprovam o atual governo.
Já no recorte por religião, os evangélicos têm números piores em relação à média nacional: 31% avaliam a gestão petista como boa ou ótima, 32% a veem como regular e 32% a classificam como ruim ou péssima.
Entre os católicos, 45% aprovam o governo e 21% desaprovam
O Ipec também perguntou aos entrevistados sobre os atos golpistas de 8 de janeiro, quando bolsonaristas radicais atacaram as sedes dos Três Poderes, em Brasília.
Para 51% dos brasileiros, o ex-presidente Jair Bolsonaro não é culpado pela destruição causada por parte de seus apoiadores.
22% dizem que Bolsonaro deve ser julgado e perder o direito de disputar as próximas eleições. Já 19% defendem que o ex-presidente seja preso pelos ataques promovidos por seus apoiadores.