Novo Bolsa Família: ministério começa programa para garantir emprego a beneficiários
O Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social começará nesta sexta-feira um programa para oferecer capacitação profissional e vagas de emprego para beneficiários do Bolsa Família.
Com o tempo, a ideia do governo é permitir que os beneficiários deixem o programa, abrindo espaço para outros cidadãos fazerem parte do Bolsa Família. A medida começa em Teresina, com a contratação de beneficiários para vagas em um supermercado.
Algumas dessas pessoas trocarão o cartão do programa pela carteira assinada. A iniciava visa a inserir beneficiários do programa no mercado de trabalho, disse o ministro da pasta, Wellington Dias.
— O programa terá parceiras para capacitar pessoas do Cadastro Único e beneficiárias do programa Bolsa Família para inclusão no mercado de trabalho — afirmou.
A manutenção de empregados no Bolsa Família é uma novidade deste novo formato. Quando a família já está no programa e melhora de vida ela pode aumentar a renda em até meio salário mínimo por pessoa, o que atualmente corresponde a R$ 651, sem perder o direito ao benefício.
Ou seja, se uma família tem cinco pessoas e duas delas recebem um salário mínimo cada, a renda total de R$ 2.604 será dividida entre os cinco integrantes, o que dá R$ 520,80 para cada. Nesse exemplo, mesmo tendo dois integrantes que conseguiram emprego formal, recebendo um salário mínimo cada, ela ainda continua dentro do perfil para o Bolsa Família e pode permanecer no programa por até 24 meses recebendo 50% do valor do benefício a que teria direito.
As famílias que se desligarem voluntariamente do programa, ou que estiveram na regra de proteção e saíram do programa após 24 meses e precisarem retornar, terão prioridade na concessão.
Caso a renda das famílias ultrapasse meio salário mínimo por pessoa, o beneficiário deixa o programa.