CBF não vê risco de que jogos suspeitos de manipulação sejam anulados
A nova fase da operação Penalidade Máxima, deflagrada na terça-feira pelo Ministério Público de Goiás (MP-GO), revelou que ao menos seis partidas da Série A do Brasileirão de 2022, além de cinco dos Estaduais deste ano, foram parcialmente afetadas por um esquema de manipulação de apostas esportivas. Apesar disso, a CBF entende que não há chances de esses jogos serem anulados.
A entidade argumenta que, por ora, o caso não foi julgado e que as denúncias tratam de situações que não interferiram no resultado final das partidas. No esquema exposto pelo MP-GO, os atletas cooptados tinham como missão receber cartões amarelos ou vermelhos, cavar pênaltis e outras ações menos radicais. Caso fossem bem-sucedidos, recebiam entre R$ 50 mil e R$ 100 mil.
A segunda etapa da operação se dá dois meses após a revelação de que partidas da Série B do ano passado haviam sido manipuladas. E há ainda dezenas de outros jogos suspeitos somente no futebol brasileiro. Tal cenário fez com que a CBF e outras entidades locais se movimentassem para tentar mapear esse tipo de crime.