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Defesa de Mauro Cid pede revogação de prisão ao STF

Cid deporia à Polícia Federal na quinta-feira (18) na investigação sobre suposta fraude em dados de vacinação contra Covid-19, mas optou por ficar em silêncio.

A defesa do tenente-coronel Mauro Cid pediu a revogação de prisão do ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro ao Supremo Tribunal Federal (STF), alegando que ele pode cumprir outros tipos de medidas cautelares, como prisão domiciliar.

Cid está preso desde 3 de maio, quando foi alvo da operação Venire, que investiga suposta fraude em dados de vacinação contra Covid-19 do ex-presidente, da filha dele e de outras pessoas de seu entorno.

Na quinta-feira (18), Cid foi chamado pela Polícia Federal (PF) para dar explicações no caso que investiga a fraude, mas optou por ficar em silêncio.

O entorno do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) está preocupada com a hipótese de o silêncio de Mauro Cid significar que ele pode estar cogitando fazer uma delação premiada.

A esposa do tenente-coronel, Gabriela Cid, deve depor nesta sexta-feira (19). O nome dela é citado diversas vezes no inquérito que investiga a inserção de dados falsos sobre vacinação em sistema do Ministério da Saúde.

Sigilo bancário

Mauro Cid abriu mão sigilo bancário da conta em Miami, mas disse que precisava do celular para acessar os as informações. A conta de Cid no exterior entrou na mira de investigação da PF sobre suspeita de lavagem de dinheiro.

Como o celular não está com ele, é bem provável que PF precise quebrar o sigilo mesmo com a disponibilidade da defesa, por meio de acordo de cooperação internacional com os Estados Unidos.

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