CULTURA E EDUCAÇÃO

Depois do fogo, Museu Nacional recebe de Paris réplica de espécie extinta que ‘voltou’ à vida

Devastado por um incêndio há quase cinco anos, o Museu Nacional, no Rio de Janeiro, perdeu, em meio a 85% de seu acervo destruído, uma réplica francesa de um peixe conhecido como celacanto, comprada cinco décadas antes do Museu de História Natual de Paris.

A espécie representada na peça surgiu há 400 milhões de anos, ainda no período Devoniano. Até 1938, quando foi encontrado na costa da África do Sul, o animal havia sido considerado extinto junto com os dinossauros (hoje, ainda vive sob a ameaça de extermínio). Pela antiguidade, foi apelidado de “fóssil vivo” — daí a importância para as exposições do museu.

Em 2018, quando foi destruída pelo fogo, a réplica integrava a exposição de 200 anos do Museu Nacional — ela havia sido adquirida, aliás, para a exposição de 150 anos da instituição.

Agora, diante da perda, uma nova réplica (veja a foto abaixo) foi importada do museu parisiense para substituir a anterior: chegou ao Brasil em forma de doação, no último dia 29 de maio, e fará parte do novo acervo do museu (a previsão é que ele esteja funcionando integralmente até 2027).

O item recém-chegado, assim como o antigo, foi criada a partir de espécimes de celacanto capturados na década de 1950, no leste da África. A produção foi feitada a partir de uma peça em gesso, escaneada pela empresa 3Dsolutions. E a pintura foi assinada pelo artista visual Louis de Torhout.

 

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