ESPORTES

Cria de Xerém e convocado para Seleção, irmão de Léo Moura é promessa do Fluminense

A família Moura começa a escrever mais uma história de sucesso no futebol carioca. Dessa vez, em três cores e já com uma convocação para seleção brasileira. Irmão de Leonardo Moura, ídolo com uma década de serviços prestados ao Flamengo, Carlos Daniel escolheu o caminho de Xerém e representa o Fluminense no grupo que se apresentou nesta segunda-feira na Granja Comary para defender o Brasil no Sub-15.

 

A Seleção, que se prepara para o Sul-Americano da categoria, em setembro, tem pela frente dois amistosos com o Equador, nas primeiras oportunidades de Carlos Daniel com a camisa amarelinha. Zagueiro, o jovem de 15 anos tem a carreira gerenciada pelo irmão, mas se espelha em Marquinhos e Eder Militão dentro de campo.

 

– Mesmo não sendo da minha posição, o Léo sempre vai ser um ídolo para mim. Desde pequeno, acompanhei muito, meu pai me levava aos jogos e ele me dá muito apoio e conselhos. Fala para eu manter o foco e que tenho talento para chegar a lugares grandes.

 

O primeiro passo já é suficiente para encher a família Moura de orgulho e esperança. O irmão mais famoso e mais velho só foi chegar à Seleção entre os profissionais e em duas oportunidades: em 2005, no amistoso contra a Guatemala para a despedida de Romário, e em 2008, chamado por Dunga para substituir Maicon em amistoso contra a Irlanda, em Dublin.

 

Aposentado desde 2020, Léo Moura celebra o sucesso do caçula, mas com a preocupação constante de evitar que momentos como a chegada à Seleção o façam querer pular etapas:

– Seleção de base é um grande início, mas ainda não é “nada” pensando em se tornar um jogador profissional. Ele está na metade do caminho e é importante que ele tenha grandes objetivos em mente. Todo jogo tem que entrar como se fosse o último, aproveitar as oportunidades e manter os pés no chão. Já fico orgulhoso por ouvir tanta coisa boa sobre ele das pessoas de dentro do Fluminense.

Carlos Daniel chegou ao Fluminense com apenas seis anos para jogar futsal e aos oito migrou para o campo. A relação familiar com Léo Moura vem por parte de pai e o garoto divide seu tempo entre a rotina intensa em Xerém e uma convivência maior na casa do irmão na Barra da Tijuca.

– Ver meu irmão na Seleção é gratificante demais, motivo de muito orgulho. Falo para ele que teve um exemplo dentro de casa. Meu pai sempre levava nos meus jogos e falo para seguir esse exemplo sendo focado, dedicado… O futebol hoje não permite mais jogador que quer ficar em noite, essas coisas. Ele é um menino muito tranquilo e queremos vê-lo sempre em alto nível, chegando ao profissional, indo para Europa. É importante que ele tenha esses objetivos – disse Léo Moura, que defendeu o Fluminense em 2004.

A seleção brasileira sub-15 segue concentrada na Granja Comary até o próximo dia 27, quando encerra a preparação com o segundo amistoso com o Equador – o primeiro acontece dia 25. Além de Carlos Daniel, o Fluminense tem outros três jovens entre os convocados: os meio-campistas Caio Henriques e Peter, e o atacante Wesley Natã.

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