Israel nega existência de acordo para cessar-fogo para retirada de estrangeiros de Gaza
O gabinete do primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, negou a existência de um acordo para trégua temporária em Gaza para permitir a retirada de estrangeiros da região.
A agência Reuters havia informado, com base em duas fontes de segurança egípcias, que Egito, Israel e Estados Unidos tinham concordado com o cessar-fogo e a reabertura da fronteira em Rafah.
“Atualmente, não há trégua e ajuda humanitária em Gaza em troca da retirada de estrangeiros”, disse um comunicado do gabinete de Netanyahu.
O chefe do gabinete de comunicação do Hamas, Salama Marouf, afirmou não ter recebido nenhuma informação do Egito sobre o plano de abrir a fronteira.
A Reuters informou que o cessar-fogo coincidiria com a reabertura da passagem na fronteira de Rafah, no sul de Gaza, com a Península do Sinai, no Egito. E que os três países tinham concordado em manter a fronteira egípcia com Rafah aberta até as 17h no horário local (11h, de Brasília).
Brasileiros na fronteira
Um grupo de 19 brasileiros que está na cidade palestina de Rafah, ao sul da Faixa de Gaza, foi alocado no sábado (14) pela Embaixada do Brasil na Palestina em uma casa alugada na região.
Outros 12 brasileiros estão em um prédio na cidade de Khan Younes, mais distante da fronteira com o Egito. Eles devem ser deslocados em direção a Rafah, posteriormente, quando houver sinalização de que poderão atravessar a fronteira com o Egito.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva conversou por telefone com o presidente egípcio Abdel Fattah al-Sissi. Lula pediu a abertura da fronteira e ajuda para a retirada dos brasileiros.
Brasileiros no cenário do conflito
De acordo com a Embaixada do Brasil na Palestina, a casa onde estão os brasileiros, que foi alugada em Rafah, fica a uma “caminhada” da fronteira com o Egito.
Antes de chegar a Rafah, esse grupo estava em uma escola católica em Gaza, que era utilizada como um abrigo. Com o agravamento das tensões entre Israel o grupo terrorista Hamas, o abrigo em Gaza deixou de ser um local seguro.
- 1º voo: 211 passageiros;
- 2º voo: 214 passageiros
- 3º voo: 69 passageiros
- 4º voo: 207 passageiros
- 5º voo: 215 passageiros