TikTok diz que derrubou mais de 500 mil vídeos e transmissões do conflito entre Israel e Hamas
Desde 7 de outubro “suprimimos mais de 500 mil vídeos e interrompemos cerca de 8 mil transmissões ao vivo na região afetada, devido a violação de nossas regras”, declarou a empresa em seu site no domingo (15).
A medida foi uma resposta à advertência recebida pela União Europeia na semana passada, que pedia para que a rede social combatesse os conteúdos ilegais. Desde agosto, o órgão conta com um novo regulamento mais rigoroso que tem o objetivo de combater “os conteúdos ilegais” ou a “desinformação” nas plataformas e redes sociais.
O TikTok garantiu, por sua vez, que reforçou suas equipes de moderadores para combater este cenário e proteger os jovens, que representam a maior parte dos usuários.
“À empresa corresponde uma obrigação especial de protegê-los dos conteúdos violentos (…) que parecem circular amplamente em sua plataforma sem um dispositivo de segurança particular”, escreveu o comissário europeu para a Economia Digital, Thierry Breton, em uma carta ao diretor-executivo do aplicativo chinês, Shou Zi Chew.
“Também atualizamos nosso sistema de detecção automatizada pró-ativa em tempo real à medida que identificamos novas ameaças”, para “detectar e eliminar automaticamente os conteúdos violentos”, acrescentou a rede social, que “incorporou mais moderadores que falam árabe e hebraico”.
O aplicativo ainda reforçou que trabalha em conjunto com outras instituições, incluindo a AFP, para realizar a verificação de notícias em mais de 50 idiomas. “Se a verificação dos fatos for inconclusiva, classificamos o conteúdo como não verificado, não o permitimos em fluxos ‘Para você’ e incentivamos aos usuários que o reconsiderem antes de compartilhá-lo”, acrescentou.
O TikTok também restringiu o uso de transmissões ao vivo e determinadas hashtags.