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Arco Metropolitano pode ganhar o nome do ambientalista Alfredo Sirkis

O Arco Metropolitano do Estado do Rio de Janeiro, rodovia que liga o Município de Itaboraí ao Município de Itaguaí, pode ser denominado de “Arco Metropolitano Alfredo Sirkis”. É o que prevê o Projeto de Lei 2.872/20, que a Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj) aprovou, em primeira discussão, nesta quinta-feira (17/10). A medida ainda precisa passar por uma segunda votação na Casa.

O ambientalista faleceu no próprio Arco Metropolitano, após um acidente automobilístico, em julho de 2020, então com 69 anos. Nascido em Nova Iguaçu em 1950, Sirkis foi um político, jornalista, escritor e gestor ambiental que deixou um legado significativo na política climática e urbanística do Brasil. Como Diretor Executivo do Centro Brasil no Clima, coordenou importantes campanhas, como a ratificação do Acordo de Paris, e atuou na formulação de políticas para a neutralidade de carbono até 2060.

Além disso, foi vereador, deputado federal e secretário municipal, impulsionando projetos como o reflorestamento de comunidades no Rio de Janeiro e a criação da Área de Proteção Ambiental (APA) da Prainha. Sua contribuição ao meio ambiente inclui a Lei Sirkis, que incentiva projetos ecoculturais.

Um dos autores da norma, o deputado Carlos Minc (PSB) era amigo pessoal de Sirkis. “Nossa amizade começou quando estudávamos no Colégio de Aplicação da UFRJ, ambos com 15 anos. O Alfredo se destacou no movimento estudantil, depois na resistência contra a Ditadura Militar. Nós moramos juntos em Lisboa durante o exílio. Voltando para o Brasil, foi também junto comigo, com Fernando Gabeira e Lucélia Santos, fundador do Partido Verde. Ele merece todas as nossas homenagens. Acho que está bem dado esse nome, pena que não está ligado às grandes realizações do Sirkis, mas em relação à tragicidade, ao ato trágico da morte dele no Arco Metropolitano”, disse.

Além de Minc, o projeto é assinado pelos deputados Rodrigo Bacellar (União), André Correa (PP), Marcelo Dino (União), Chiquinho da Mangueira (SDD), Danniel Librelon (REP) e Márcio Canella (MDB), além do deputado licenciado Dr. Deodalto, e dos ex-deputados Eliomar Coelho, Luiz Martins, Marcelo Cabeleireiro, Marcus Vinicius e Subtenente Bernardo.

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