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Barbenheimer: Estreia de ‘Barbie’ e ‘Oppenheimer’ movimenta o cinema

Se você não passou os últimos dias isolado das redes sociais, sabe que só se fala em duas coisas nesta quinta-feira: as estreias de ‘Barbie’, live-action da boneca mais famosa do mundo, e de ‘Oppenheimer’, novo filme de Christopher Nolan que apresenta as conquistas e os dilemas do homem que desenvolveu a bomba atômica.

“Barbie”, da diretora Greta Gerwig, já tinha sua estreia definida para julho deste ano há um bom tempo. Já o filme sobre o físico J. Robert Oppenheimer foi anunciado para este mês apenas no final do ano passado e ainda houve rumores de que seu lançamento poderia ser adiado para evitar competição entre os longas.

O lançamento das duas obras, inclusive no mesmo dia, rendeu inúmeros memes e deu origem a criação da hashtag “barbenheimer”, junção dos dois nomes.

Barbie

Apesar de ter como protagonista a boneca mais famosa do planeta, “Barbie” não é um filme infantil. A história se passa na “Barbieland”, o mundo mágico das Barbies, onde todas as versões da boneca vivem em completa harmonia. No entanto, uma das Barbies (Margot Robbie) começa a perceber que talvez sua vida não seja tão perfeita assim e começa a se questionar sobre o sentido de sua existência. Logo, sua vida no mundo cor-de-rosa começa a mudar e, eventualmente, ela sai de “Barbieland”.
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Forçada a viver no mundo real, Barbie precisa lutar com as dificuldades de não ser mais apenas uma boneca – pelo menos ela está acompanhada de seu fiel e amado Ken (Ryan Gosling), que parece cada vez mais fascinado pela vida no novo mundo. Enquanto isso, Barbie tem dificuldades para se ajustar, e precisa enfrentar vários momentos nada coloridos até descobrir que a verdadeira beleza está no interior de cada um.

Oppenheimer

O filme “Oppenheimer”, do diretor Christopher Nolan, retrata a complexa história do físico que criou a bomba atômica. O longa é inspirado na biografia “Oppenheimer: O triunfo e a tragédia do Prometeu americano”, de Kai Bird e Martin J. Sherwin, que chegou às livrarias brasileiras no final de junho deste ano pela Intrínseca.

J. Robert Oppenheimer foi o brilhante e carismático físico que liderou os esforços para desenvolver a arma nuclear em favor dos Estados Unidos durante a guerra. Logo após o bombardeamento de Hiroshima, tornou-se o cientista mais famoso de sua geração e uma das figuras icônicas do século XX, a personificação do homem moderno que enfrenta as consequências do progresso científico.

No entanto, Oppenheimer posteriormente se opôs ao desenvolvimento da bomba de hidrogênio e criticou os planos da Força Aérea de travar uma guerra nuclear infinitamente perigosa. Suas ideias contrariaram poderosos defensores de um avanço nuclear maciço e, como consequência, ele foi considerado indigno de confiança para lidar com os segredos do governo dos Estados Unidos.

A biografia “Oppenheimer: O triunfo e a tragédia do Prometeu americano” narra a vida de Oppenheimer em detalhes reveladores e sem precedentes. A obra baseou-se em milhares de registros e cartas encontrados em arquivos nos Estados Unidos e no exterior, em extensos relatórios do FBI e em cerca de uma centena de entrevistas com amigos, parentes e colegas do físico.

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