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10ª edição do Rio Open, realizada com apoio do Governo do Estado, chega ao fim com impacto de R$150 milhões na economia

Com a emocionante vitória do argentino Sebastian Baez sobre o conterrâneo Mariano Navone, a edição comemorativa pelos 10 anos do Rio Open, o maior torneio de tênis na América do Sul, chegou ao fim neste domingo (25). Realizado com apoio de R$ 15,4 milhões da Lei estadual de Incentivo do Rio de Janeiro, o Rio Open recebeu mais de 60 mil pessoas ao longo de nove dias de competição, gerou cerca de 5 mil empregos, atraiu turistas nacionais e internacionais e ajudou a consolidar o estado do Rio como o epicentro do esporte no Brasil. A estimativa é que a competição promova um impacto de mais de R$ 150 milhões na economia fluminense.

–  Com o encerramento dessa edição histórica do Rio Open, fica o legado de um evento que promove o esporte, a inclusão, atrai turistas, gera empregos e fortalece o Rio de Janeiro como anfitrião para receber grandes eventos esportivos. O apoio da Lei de Incentivo do Estado é fundamental para a realização desse torneio, que já se tornou uma referência no calendário esportivo do país. Investir no esporte é potencializar o que temos de melhor, contribuindo ainda para o fomento de uma importante cadeia econômica e social – disse o governador Cláudio Castro.

A saída precoce nessa edição do número 2 no ranking mundial, Carlos Alcaraz, que sofreu uma lesão no tornozelo logo no início do torneio, aumentou a torcida pelos brasileiros. E houve – pela primeira vez – vitória verde e amarela: o gaúcho Rafael Matos venceu o torneio de duplas ao lado do colombiano Nicolas Barrientos, numa conquista inédita.

–   O Governo do Estado tem um grande orgulho de ser parceiro dessa organização, por meio da Lei de Incentivo ao Esporte. Em nome do governador Cláudio Castro, quero parabenizar a organização do torneio, a presença do público em todos os dias do evento, e também os atletas, que deram um show nas quadras. Viva o Rio Open e até 2025 — declarou o secretário estadual de Esporte e Lazer, Rafael Picciani.

A presença de turistas internacionais também foi marcante.  Atraído pela vitória de Cameron Norrie, no ano passado, o contador britânico Josh Summerfield, 32 anos, deixou temporariamente a cidade inglesa de Wokingham para conhecer o Brasil e torcer pelo campeão do Rio Open em 2023. Norrie não venceu desta vez, e tudo bem. Josh, fã declarado do esporte, disse que pôde ver outras estrelas da modalidade em ação e, de quebra, aproveitou o Carnaval carioca.

— Eu vim sozinho da Inglaterra para o Rio porque queria ver o Rio Open. Não jogo tênis, mas sou muito fã da modalidade e ano passado quando assisti à vitória do Cameron Norrie, que também é inglês, decidi que iria aprender português para poder vir para o Rio de Janeiro. E aqui estamos. A cidade é linda, ainda consegui aproveitar algumas festas de Carnaval e estou apaixonado. Com certeza irei voltar ano que vem – disse o britânico, em um português impecável.


Torneio inédito sobre rodas

Uma das novidades dessa edição foi a inclusão do torneio de tênis em cadeira de rodas. Pela primeira vez, o Rio Open promoveu o Wheelchair Tennis Elite, com destaque para a participação do brasileiro Daniel Rodrigues, número 1 do ranking nacional.

–  É uma oportunidade que o Rio Open deu para o tênis em cadeira de rodas. A intenção é essa, fazer com que o tênis em cadeira de rodas seja mais visto, mais conhecido e que as pessoas comecem a apoiar e ter essa visão do esporte, que é fantástico – comemorou o paratleta Daniel Rodrigues.

A edição comemorativa dos 10 anos do Rio Open também teve um enfoque social. A Secretaria de Estado de Esporte e Lazer, parceira do evento, convidou mais de 100 crianças que fazem parte de projetos sociais de tênis para vivenciarem de perto o esporte e testemunharem as performances de grandes atletas, como o suíço Stan Wawrinka, o britânico Cameron Norrie, campeão da edição de 2023, e os brasileiros João Fonseca, Thiago Wild e Gustavo Heide.

Pelo menos seis iniciativas foram contempladas: Instituto Ivo Quirino e Irmãos Quirino de Tennis Social, Prática de Tênis em Pilares, Projeto Escolinha de Tênis Fabiano de Paula, Projeto BTT Bismarck Tennis Team, Projeto Social Vem Pro Tênis CRVG, além de crianças e adolescentes convidados pela Suderj, a Superintendência do Desporto do Rio de Janeiro.

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