Alckmin reforça compromisso com a indústria do aço e destaca medidas para ampliar a competitividade do setor
O presidente em exercício e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC) destacou, nesta segunda-feira (5), a importância estratégica da indústria siderúrgica para o desenvolvimento econômico do Brasil e listou uma série de medidas que o governo federal tem adotado para fortalecer o setor e atrair investimentos.
“Não tem desenvolvimento econômico e social onde não há indústria, porque ela agrega valor, paga salários mais altos, está na ponta da inovação, da pesquisa, da tecnologia, está na vanguarda da pesquisa e desenvolvimento. Portanto, é fundamental fortalecer a indústria. E a indústria do aço é a indústria das indústrias, é a base de todo o processo industrial”, afirmou Alckmin, durante abertura do Congresso Aço Brasil 2024, em São Paulo.
A Nova Indústria Brasil (NIB), política industrial lançada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva em janeiro deste ano, surgiu justamente para contribuir com o fortalecimento do setor, a partir de ações voltadas à inovação, a competitividade, a sustentabilidade e a ampliação das exportações, explicou o presidente em exercício.
E contribuem para este objetivo, de acordo com ele, a implementação do novo PAC, a reforma tributária, a desburocratização e a redução das taxas de juros para projetos inovadores — iniciativas que tornarão o setor mais competitivo no mercado internacional.
Entre as ações em curso, Alckmin citou o investimento na modernização do parque industrial brasileiro, com o programa Depreciação Acelerada, e a adoção de tecnologias mais limpas no setor automotivo, por meio do programa Mover (Mobilidade Verde e Inovação), além das debêntures incentivadas e da Letra de Crédito do Desenvolvimento, recém-sancionada pelo presidente Lula.
“Um conjunto de ações para estimular a atividade industrial e a indústria do aço, que é a indústria das indústrias”, afirmou.
Recomposição tarifária — O ministro enfatizou a importância da recomposição tarifária como uma medida crucial para lidar com as questões de importação que afetavam a indústria. Após uma redução unilateral das tarifas de importação no governo anterior, que prejudicou o setor produtivo, o governo atual, por meio de um amplo diálogo com a indústria e toda a cadeia produtiva, estabeleceu cotas para as importações.
Essa medida, aliada à previsibilidade nas regras comerciais, contribuiu para atrair mais de R$ 100 bilhões em investimentos no setor até 2028, afirmou o presidente em exercício.