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Delegada presa com R$ 1,8 mi pode ter recebido informações de magistrada do TJRJ

Um relato recebido via Disque-Denúncia do Rio chegou ao conhecimento do Ministério Público do estado no âmbito da Operação Calígula, que, em maio, prendeu a delegada Adriana Belém com R$ 1,8 milhão em casa. A mensagem afirma que a policial, suspeita de receber propina para beneficiar o bicheiro Rogério Andrade, estaria sendo diretamente beneficiada por uma magistrada do Tribunal de Justiça do Rio.

O alerta diz que a integrante da Corte teria repassado à Adriana informações sobre futuras operações na Zona Oeste da capital fluminense, onde há forte presença de milicianos. A região também vive sob influência de Rogério. Esses dados teriam chegado até os criminosos por intermédio da delegada.

A defesa de Adriana nega o conteúdo. Justifica que as provas do processo (incluindo o dinheiro apreendido) contrariam a possibilidade de Adriana ter recebido sinalizações antecipadas de dentro do Judiciário fluminense.

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