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Forte em serviços e eventos, economia da cidade do Rio cresceu mais que as do estado e do país no 2º tri

A economia da cidade do Rio de Janeiro teve crescimento de 1,6% no segundo trimestre deste ano, acima da atividade do estado, que teve elevação de 0,5% no período, e do país, que avançou 1,2% no período. O cálculo é da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico, Inovação e Simplificação (SMDEIS) da prefeitura do Rio.

A explicação está na forte participação dos serviços na economia da cidade, que tem vocação para o turismo e eventos de grande porte como o Rock in Rio, que começou ontem na capital fluminense. Os serviços, principal setor da economia brasileira, foram o destaque dos números divulgados pelo IBGE na quinta-feira.

Segundo a prefeitura, o setor de serviços representa 87% da economia municipal. Esse foi um dos fatores para que a cidade tivesse um crescimento maior do que o estado, avalia o secretário de Desenvolvimento Econômico e Simplificação da Prefeitura, Thiago Dias.

—Sendo 87% da nossa economia, a retomada forte dos serviços tem um resultado imenso no nosso descolamento (em crescimento) dos demais entes da federação, do estado e nacional — disse.

Ele destaca que, além disso, há medidas para garantir crédito para as empresas durante a pandemia. Os serviços cresceram com a retomada dos eventos presenciais. No caso da cidade do Rio de Janeiro, por exemplo, o Rock in Rio que acontece neste fim de semana e no próximo deve contribuir para a cidade.

— A expectativa é que o Rock in Rio movimente cerca de R$ 1,7 bilhão na economia carioca com 500 mil pessoas de fora da cidade. Hoje estima-se que ele gere aproximadamente 30 mil empregos entre diretos e indiretos. Esse tipo de evento é uma injeção de fôlego na máquina que está retomando agora e mostra um movimento de crescimento muito sólido — disse.

Já o estado do Rio de Janeiro continuou na trajetória de recuperação, principalmente por conta da indústria e do setor de serviços, que se beneficiaram pelo “bom desempenho” da cadeia de petróleo. A alta na atividade foi de 0,5% no trimestre, de acordo com o índice calculado pelo Banco Central (BC).

“Prospectivamente, a economia fluminense deve permanecer em recuperação. O comércio e o setor de serviços ainda se situam abaixo do nível pré-pandemia e devem ser favorecidos pelas políticas de apoio à renda”, apontou o BC.

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