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Pesquisa Quaest RJ: Castro cresce e lidera disputa pelo governo com 31% dos votos; Freixo marca 21%

O governador do Rio, Cláudio Castro (PL), continua na liderança da corrida pelo comando do estado, mas ampliou sua vantagem frente ao candidato do PSB, Marcelo Freixo, mostra nova pesquisa Genial/Quaest, divulgada nesta quinta-feira. Aliado do presidente Jair Bolsonaro (PL), Castro tem agora 31% das intenções de voto, contra 21% de Freixo, nome do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) na disputa.

O placar era 25% a 19%, na pesquisa anterior, em agosto. A distância entre os dois candidatos passou, portanto, de cinco para dez pontos percentuais.

Sem variar fora da margem de erro, Rodrigo Neves (PDT) segue em terceiro e tem 7% dos votos. Cyro Garcia (PSTU) marca 4%. Wilson Witzel (PMB), que teve o registro de candidatura barrado pelo Tribunal Regional Eleitoral do Rio (TRE-RJ), Paulo Ganime (Novo) e Juliete (UP) somam 2% cada. Já Eduardo Serra e Luiz Eugênio têm 1% cada. Os indecisos são 13%, enquanto 16% indicam voto em branco, nulo ou não pretendem votar.

Contratado pela Genial Investimentos, o levantamento da Quaest ouviu 1.500 eleitores do Rio entre 10 e 13 de setembro. A margem de erro é de 2,5 pontos percentuais, para mais ou menos, em um índice de confiança de 95%. A pesquisa está registrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) com o número RJ-06349-2022.

A pesquisa aponta que Castro lidera na maioria dos segmentos. A exceções são as mulheres (25% de Castro, contra 21% de Freixo), os jovens de 16 a 24 anos (24% para Freixo e 19% para Castro) e na capital, em que há empate técnico. Na cidade do Rio, Freixo tem 31%, contra 29% de Castro. O atual governador, porém, ampliou a vantagem no interior (34% a 12%) e na Baixada Fluminense (31% a 16%).

A disputa também é mais apertada entre a população com renda até dois salários mínimos (24%, para Castro, a 17%, para Freixo), enquanto Castro descola de Freixo nas faixas com maior renda (39% a 23%, entre quem ganha mais de 5 salários). Já entre os evangélicos, segmento mais alinhado ao bolsonarismo, Castro tem uma vantagem maior, de 25 pontos percentuais. A distância cai para 13 entre católicos.

Na simulação de segundo turno, Castro venceria Freixo por 42% a 34%. No levantamento anterior a distância era menor, com placar de 36% a 32%.

Freixo segue com a maior rejeição eleitoral. Entre os eleitores do estado, 42% dizem que não votariam no candidato, um ponto percentual a menos que o registrado na pesquisa anterior. Castro marca 30% de rejeição eleitoral, também um ponto a menos que no levantamento anterior.

Ainda segundo a pesquisa, o voto é definitivo para 48% dos eleitores, e 50% admitem mudar de candidato. Os eleitores de Castro estão mais decididos: 68% dizem que a escolha é definitiva, contra 58% no eleitorado de Freixo, e 50% entre os de Rodrigo Neves. A pesquisa espontânea, em que não é apresentada a lista de candidatos, também mostra que 65% dos eleitores não têm um candidato na ponta da língua. Em outras palavras, a eleição ainda está muito aberta no estado.

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