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Leandro Lehart, ex-Art Popular, é condenado por estupro e cárcere privado em São Paulo

O cantor e compositor Leandro Lehart foi condenado pela 17ª Vara Criminal Barra Funda (São Paulo) a nove anos, sete meses e seis dias de reclusão, em primeira instância, por acusações de estupro e cárcere privado em outubro de 2019.

As informações foram confirmadas pelo departamento de Comunicação do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo (TJSP). A pena deverá ser cumprida em regime inicial fechado e o réu poderá recorrer da sentença em liberdade. O processo tramita em segredo de Justiça.

O ex-líder do grupo Art Popular, cujo nome de batismo é Paulo Leandro Fernandes Soares, foi denunciado por uma uma mulher com quem ele se relacionou no passado. O acusado declarou, em boletim de ocorrência que havia conhecido a suposta vítima por meio de redes sociais e que chegou a ajudar financeiramente na pandemia.

Segundo informações do G1, a vítima teria passado por tratamento psicológico depois de conhecer o cantor pela internet, se relacionar e sofrer o abuso sexual na casa dele. A mulher, que trabalhava no sistema público de transporte São Paulo, teria ficado abalado com a situação e tentando o suicídio, tendo sido constatado estresse pós-traumático. O cantor só teria deixado a vítima sair “apenas depois que ela se acalmasse”.

Sucesso com o Art Popular nos anos 1990, Lehart , também multi-instrumentista, produtor e arranjador, é um dos compositores de samba mais gravados do Brasil. Ele também foi diretor do Centro Cultural São Paulo, equipamento da Prefeitura de São Paulo, em 2021.

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