Carnaval 2023: Beija-Flor de Nilópolis classifica as oito candidatas do concurso para nova rainha de bateria
A eliminatória para escolher a mais nova rainha de bateria da escola Beija-Flor de Nilópolis classificou oito candidatas. A etapa aconteceu nesta segunda-feira, no barracão da agremiação, na Cidade do Samba. Por ordem de sorteio, cada candidata foi entrevistada individualmente. Pela primeira vez em 20 anos, a Beija-Flor de Nilópolis abriu concurso para escolher a substituta de sua rainha de bateria mais longeva, Raíssa de Oliveira.
O desfile deste ano, que por conta da pandemia foi transferido para abril, foi o último de Raíssa de Oliveira à frente dos ritmistas da Beija-Flor, depois de duas décadas no posto. Cria da comunidade, ela venceu um concurso em 2002 e estreou, em 2003, aos 12 anos de idade, substituindo a também histórica Sônia Capeta.
Nessa etapa, as candidatas participaram de uma roda de conversa com personalidades importantes da agremiação: Dona Débora, presidente da Velha Guarda, Tia Lúcia, presidente da ala das Baianas, Selminha Sorriso, porta-bandeira, Raíssa de Oliveira, ex-rainha de bateria, e Simone Sant’anna, diretora de harmonia. O objetivo da conversa era testar os conhecimentos das finalistas sobre a bateria “Deusa da Passarela”.
Foto: Beija-Flor de Nilópolis seleciona oito candidatas ao posto de rainha de bateria / Divulgação/Beija-Flor de Nilópolis/Eduardo Hollanda
As oito selecionadas foram: Aieny Mendes, de 20 Flávia Custódio, de 40, Lorena Raissa, de 15, Lorrayne Lopes, de 21, Melck Peixoto, de 20, Rayele Melo, de 16, Thaís Ferreira, de 32 e Thata Gávea, de 15.
A próxima eliminatória acontece na próxima quinta-feira (29), na quadra da própria escola. As candidatas serão avaliadas no quesito samba no pé e seis seguirão na disputa.
A nova soberana deverá ter mais de 16 anos até fevereiro de 2023. E tem mais: não basta só samba no pé, é preciso comprovar, no ato da inscrição que tem história com a azul e branco de Nilópolis. Além disso, terá um reinado mais curto que o de Raíssa. A direção da escola estipulou em no máximo dez anos o tempo de permanência da nova rainha no posto. A ideia é fazer o rodízio com mais frequência, segundo o diretor de carnaval, Dudu Azevedo.
— A eleita ficará com a gente até dez anos. Vai depender dela, do seu rendimento. Mas a intenção da escola é a cada dez anos renovar a ocupante do posto, o que já é um marco— afirmou.