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Sigla de boné usado por Lula no Rio não tem ligação com grupos criminosos

Apoiadores do presidente e candidato à reeleição Jair Bolsonaro (PL) mentem ao publicar conteúdo associando o boné com a sigla “CPX” usado por Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em evento no Rio de Janeiro, em 12 de outubro, a grupos criminosos. A inscrição no chapéu do petista é a abreviação da palavra “complexo”, nome dado a conjuntos de favelas, e não uma gíria falada por traficantes de drogas. O ato de campanha era no Complexo do Alemão, na zona norte da cidade.

O assunto ficou entre os mais comentados no Twitter na manhã desta quinta (13). O senador Flávio Bolsonaro (PL) e o ex-secretário Mario Frias (PL), eleito deputado federal, estão entre os que compartilharam o conteúdo em diferentes versões. A de Frias mostra uma legenda dizendo que “CPX” significa “cupinxa, parceiro de crime” e “abreviação utilizada pela facção”.

A palavra “cupincha”, com “ch”, é definida pelo dicionário Michaelis como “indivíduo com quem se mantém estreita relação de amizade; camarada. Parceiro de alguém em algo; comparsa”.

Como resposta aos posts falsos, Rene Silva, fundador do jornal Voz das Comunidades, que atua no Alemão e que esteve ao lado de Lula no evento, tuitou que a associação feita por bolsonaristas é “criminosa”.

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