Infantino é reeleito presidente da Fifa, e Ednaldo, da CBF, assume cadeira no conselho
Gianni Infatino foi reeleito para mais um mandato de quatro anos como presidente da Fifa, nesta quinta-feira, no Congresso anual da Fifa realizado em Kigali, capital de Ruanda. Candidato único, o suíço-italiano foi aclamado pelos representantes das 211 associações nacionais.
Ex-secretário geral da Uefa, Infantino foi eleito pela primeira vez em 2016 para completar o mandato de Joseph Blatter, que renunciou em meio ao maior escândalo de corrupção da história do esporte. O dirigente foi reeleito em 2019 sem oposição, situação que se repete agora. Em 2027, Infantino poderá tentar sua última reeleição – se vencer e concluir seu mandato, terá ficado no poder durante 15 anos.
Infantino confirmou que a receita da Fifa atingiu níveis recordes no último ciclo de 2019 à 2022, mas prometeu que irá aumentar novamente com a expansão dos torneios da Copa do Mundo masculina e feminina e a introdução do Mundial de Clubes com 32 equipes.
O presidente da entidade tentará dar mais ênfase ao futebol de clubes neste novo mandato. Ele já anunciou o novo Mundial de Clubes com 32 times — onde Flamengo e Palmeiras já estão classificados. No entanto, além disso, a Fifa quer manter uma competição anual, num formato diferente do atual, em que o campeão da Champions League já começa na final e espera o vencedor de um mata-mata entre os demais continentes.
Cadeira no conselho
O Presidente da CBF, Ednaldo Rodrigues, foi apresentado nesta quinta-feira como novo integrante do Conselho da Fifa – um colégio de 36 pessoas, indicadas pelas confederações continentais, responsável por tomar as decisões mais imprantes do futebol mundial. Ele foi eleito no dia anterior por unanimidade pela Conmebol.
Ednaldo assume cadeira no Conselho da Fifa — Foto: Fifa
Ednaldo foi indicado pela Conmebol em substituição a Fernando Sarney, vice-presidente da CBF, que ocupava essa cadeira desde novembro de 2015. É a primeira vez desde 2012 que a entidade tem um presidente que ocupa também os assentos no Conselho da Conmebol e da Fifa. Naquele ano, em meio a denúncias de corrupção, Ricardo Teixeira renunciou a todos os cargos.