CULTURA E EDUCAÇÃO

ABL usa urna eletrônica em eleição pela primeira vez

A Academia Brasileira de Letras usou pela primeira vez na história, nesta quinta-feira, uma urna eletrônica do TRE na eleição de um novo membro da Casa. Vinte e quatro acadêmicos votaram eletronicamente — 13 enviaram cartas e houve uma abstenção. A eleita para a cadeira 30 foi Heloisa Buarque de Hollanda, com 34 votos dos 37 possíveis.

— O uso da urna eletrônica é um movimento natural numa Casa que une a tradição à modernidade — disse Merval Pereira, ocupante da cadeira 31 e presidente da ABL.

Pesquisadora nas áreas de literatura, feminismo, culturas digital e de periferia e políticas culturais, Heloisa é formada em Letras Clássicas pela PUC-Rio e tem mestrado e doutorado em Literatura Brasileira pela UFRJ. Fez pós-doutorado em Sociologia da Cultura na Universidade de Columbia, Estados Unidos. É diretora do Programa Avançado de Cultura Contemporânea (PACC-Letras/UFRJ) e coordena o Laboratório de Tecnologias Sociais, do projeto Universidade das Quebradas.

Ensaísta, crítica literária, antologista e editora, Heloisa tem como obras principais “26 poetas hoje” (de 1976), “Macunaíma da Literatura ao Cinema” (de 1979); “Impressões de Viagem” (de 1979), “Cultura e Participação nos anos 60” (1982), “Pós-Modernismo e Política” (de 1991); “O Feminismo como Crítica da Cultura (de 1994), “Asdrúbal Trouxe o Trombone: memórias de uma trupe solitária de comediantes que abalou os anos 70”, “Explosão Feminista” (2018), coleção “Pensamento Feminista” e “Feminista, Eu?” (de 2022).

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